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"Não nos tornamos iluminados por imaginarmos figuras de luz, mas por nos tornarmos conscientes da escuridão. O segundo procedimento, no entanto, é desagradável e, portanto, impopular." Carl Jung


Aulas Particulares Iniciante/ Intermediário/ Avançado/ Lua Negra/ Interpretação


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Dolomita

O uso medicinal da argila é antigo. Ela estava presente na cosmetologia egípcia. Babilônios, assírios e chineses a utilizavam em problemas digestivos. Avicena, o "príncipe dos médicos", fala da argila, assim como Homero e Hipócrates, o "pai da medicina", a usava interna e externamente. Talvez o pouco uso da geoterapia se deva à contaminação ambiental, o que restringe o local de coleta a áreas virgens, longe de plantações (por causa de agrotóxicos) e esgotos. A argila deve ser retirada de, no mínimo, um metro de profundidade, peneirada e guardada em recipiente não metálico. Algumas vezes deve ser exposta ao sol antes do uso. No cenário moderno da geoterapia, surge a dolomita, carbonato duplo de cálcio e magnésio, rocha descoberta pelo geólogo francês Deodat Dolmieu, nos Alpes tiroleses (1750-1801). Desde 1930, ela é analisada para tratamento de osteoporose. É branca, podendo chegar a uma textura finíssima, o que favorece a absorção. Pesquisas realizadas no Instituto Weismann, de Israel, com um calcário dolomítico brasileiro comprovaram a presença de calcitriol, hormônio que fixa o cálcio nos ossos e atua em mais de 30 tecidos, produzindo aumento de trabéculas de medula vermelha e de massa óssea nos frangos que receberam suplemento do produto na ração, aumento da calcificação da matriz inorgânica, da flexibilidade e maleabilidade da matriz orgânica; redução dos sintomas e dor na osteoporose; estmímulo do crescimento infantil com vantagens sobre o leite de vaca. O suplemento via oral, em média de três gramas por dia, pode ser usado como terapia complementar para tendência à desmineralização óssea, cardiopatias, hipertensão, diabetes, distúrbios gastrointestinais, gastralgias, diarreia, câimbras, tendinite, dores musculares e articulares, fibromialgia, Dort, luxações recidivantes, bursite, processos inflamatórios, baixa imunidade, TPM, cólica menstrual, metrorragia, espasmos brônquicos, queimaduras, úlceras de perna, e sempre que for necessária a regeneração tecidual. O uso em pó tem ação anti-hemorrágica, desodorante e cicatrizante. Pode ser usado em casos de gengivite, afta, pré-dentição, pós-extração dentária, higiene oral e lesões genitais. Na pele, é aplicado em ferimentos, escoriações, assaduras, mau cheiro nos pés, micoses e após a depilação. Previne escara quando espalhado no lençol de pessoas acamadas, melhorando o deslizamento da pele e aumentando a sua resistência. Adicionando dolomita à água (dois litros de água para meio copo de dolomita) obtém-se uma água argilosa para banho tanto de crianças como de adultos, em casos de brotoeja, prurido e problemas dermatológicos. Uma colher (chá) de dolomita em pó num copo de salmoura aumenta o efeito anti-inflamatório e analgésico. É usada em gargarejos nos casos de amigdalite e laringite. Em congestão nasal, rinite e sinusite, devem ser aplicadas duas a três gotas em cada narina de duas a quatro vezes ao dia. Misturando-se água à dolomita, na proporção de uma parte de água para duas de dolomita, obtém-se uma pasta homogênea. A água pode ser substituída por chás (gengibre, para dores articulares) ou soro fisiológico (úlceras varicosas). A pasta tem ação analgésica, refrescante, antitérmica, relaxante e cicatrizante. É útil para casos de Dort, dores articulares, erisipela, seborreia, queimadura solar, psoríase e estado febril. A pasta de dolomita tem uso intravaginal em casos de candidíase, leucorreias, bem como para hemorroida interna, fissura e prurido anal. O banho é indicado em casos de fibromialgia, insônia, depressão, pós- lipoaspiração, cirurgia de varizes. O uso estético de dolomita é útil no tratamento de estrias, flacidez, celulite e para amenizar rugas de expressão facial, olheiras, manchas e queloide. Cataplasma A profundidade do efeito da dolomita é proporcional à espessura da aplicação. Atualmente, existe uma apresentação prática de cataplasmas de vários tamanhos, fáceis de manejar e fixar. A cataplasma é preparada no tamanho proporcional à região a ser tratada. É aplicada em casos de sinusite, cistite, otite, na região pulmonar, sobre o fígado e em dores articulares crônicas. Como a argila atrai toxinas para a superfície da pele, lembre-se da importância da desintoxicação intestinal nos casos de constipação, para evitar reações dermatológicas, embora isso seja muito raro. Em tais casos, a aplicação externa deve ser suspensa, utilizando-se apenas o pó, até que o nível toxêmico seja reduzido. Para potencializar o efeito da dolomita, ela deve estar associada a outras terapias naturais, como fitoterapia, hidroterapia e dietas especiais. O paciente deve sempre ser aconselhado a melhorar o estilo de vida respirando ar puro, recebendo luz solar, tomando água pura, repousando, praticando exercícios, procurando ter uma alimentação natural, além de evitar estimulantes e manter uma atitude confiante no dia a dia. Fonte: Medicina Natural

Perdão e Proteção Energética

Ressentimento é uma mágoa crônica. Na verdade, a palavra ressentir quer dizer “deixar-se sentir novamente” ou voltar-se ao sentimento passado. As criaturas suscetíveis às ofensas são aquelas que guardam rancor facilmente, remoendo o insulto e intensificando os efeitos debilitantes do ressentimento e da raiva. Quando estamos melindrados, experimentamos sucessivas vezes o mesmo sofrimento. Isso nos consome energeticamente e debilita nosso corpo físico e espiritual. Perdoar é um ato de amor, em que reina a compreensão e a humildade. É um indício do amor a nós mesmos e aos outros. No momento em que perdoamos, nos identificamos com nosso próximo; admitimos a nossa falibilidade humana, reconhecendo nossas deficiências e nossa facilidade em errar. Perdoamos na medida em que desfazemos a ilusão de que somos perfeitos. Sabemos que nosso grau de conhecimento é resultante de nossa participação e interação nos processos do Universo. Nossas múltiplas existências nos levam gradativamente à autoconscientização de que todas as coisas estão interligadas. Não somos criaturas isoladas, e sim parte de uma complexa rede da Vida. Estamos vivendo juntos, porém em diferentes níveis de amadurecimento e precisamos, todos, de muito perdão durante o processo evolutivo, precisamos perdoar a nós mesmos e aos outros. Admitir nossas falhas e não se ressentir é uma fórmula poderosa para remover os obstáculos à boa convivência. Não seria tempo de nos libertarmos dos ” cárceres” do rancor e da mágoa? Certamente, parte da nossa dificuldade em pedir desculpas se deve ao problema que temos com a realidade interior. Para chegar ao momento de nos desculparmos, devemos antes ser humildes ou honestos conosco, admitindo as nossas limitações e inadequações de seres espirituais em regime de crescimento e de permuta constante. A humildade e o perdão caminham juntos. Eles nos levam às trilhas da compreensão dos equívocos e erros existenciais. Aliás, os enganos são oportunidades de aperfeiçoamento e amadurecimento para todos; são experiências para aprendermos a viver melhor. Costumamos confundir, erroneamente, humildade com servidão, submissão e covardia. Ela é, sobretudo, “a lucidez que nasce das profundezas do Espírito”. A humildade não está relacionada com o nosso aspecto exterior, mas com a maneira como percebemos as pessoas e as circunstâncias . É a habilidade de ver claramente, sem defesas ou distorções, pois nos limpa a visão e nos livra dos falsos valores. Com “olhos humildes”, entendemos que perdoar é atitude que requer mudança de nossas percepções, quantas vezes forem necessárias. Nossa visão atual é prejudicada pelas percepções do ontem sobre o nosso hoje, visto ficarmos quase sempre presos aos “fatos do passado”, permitindo que “lembranças amargas” escureçam o presente, mesmo anos depois de terem ocorrido. “Compreender perdoando” significa que somos capazes de mudar nossas velhas convicções e perceber novas evidências da verdade em nossas atitudes e nas alheias. Dessa forma, ficamos mais flexíveis e menos exigentes para com o comportamento dos outros. Quem compreende e perdoa possui uma “visão cósmica” da Vida, porque ampliou sua consciência. Ela representa a faculdade de ver as criaturas e a criação como uma coisa só; expressa uma visão de existência estruturada sobre uma concepção de unidade. Os indivíduos que “melindram-se com as críticas das quais suas comunicações podem ser objeto; se irritam com a menor contrariedade” são considerados dogmáticos, quer dizer, pessoas que rejeitam categoricamente qualquer opinião ou parecer, cultivando um ponto de vista de “certeza absoluta”. Não temos habilidade de entender tudo de início, precisamos constantemente revisar nossa maneira de ver, a fim de ampliar conceitos. O dogmático não perdoa, porque lhe falta a clareza de visão que a humildade proporciona. Guardando melindres e irritação, desorganizaremos os tecidos sutis de nossa alma e intoxicaremos, por conta própria, a vestimenta corpórea. Para termos sanidade plena, é preciso que nossas energias estejam harmonicamente compensadas. Somos seres essencialmente energéticos. Assim como uma barra de ferro se imanta quando da proximidade de um imã, da mesma forma uma criatura pode atrair energias conforme seu padrão vibratório. Na vida não existe fatalidade, apenas sintonia. Não precisamos ser exatamente iguais aos outros, basta termos afinidade para que ocorra o fenômeno de atração magnética. Perdoar não significa que devemos ser coniventes com os comportamentos impróprios, nem aceitar abusos desrespeito, agressão ou traição, mas é uma nova forma de ver e viver, envolve o compromisso de experimentar em cada situação uma nova maneira de olhar o que está acontecendo, ou como aconteceu, sem interferência das percepções passadas. O perdão surge a partir de uma “visão cósmica” do comportamento humano. O ato de perdoar não requer a reabertura de velhas feridas, mas, sim, a sua cura. Transforma-nos em co-criadores da nossa realidade, pois tem relação com a capacidade de escolhermos como reagir às situações de nossa vida. Hammed

O QUE É A ENERGIA ÍNDIGO?

Desde 2005, eu estive escrevendo sobre os Índigos, um tema que conheço bem, como alguém que mantém esta marca energética e como a mãe de várias crianças Índigo. Embora não seja uma nova energia, ela tem se manifestado nos últimos trinta anos, pois evoluímos o suficiente para criarmos espaço para ela se expressar mais plenamente. É a energia da mudança e da verdade, de se desfazer dos antigos sistemas restritivos e limitados para permitir a expansão, uma maior auto-expressão, a conscientização e a capacitação. A energia Índigo é a força para a mudança no mundo, mas nem sempre é a força da mudança. Ela nos desafia a estarmos em nossa verdade, ao revelarmos as inverdades de tudo o que mantemos como verdadeiro. Eles são os nossos mestres, estando aqui para nos ensinar o que esquecemos, mostrando-nos como isto não está funcionando para nós. A energia Índigo não pode aceitar o status quo, a tendência atual, embora eles nem sempre saibam como mudá-la. Eles têm as idéias e a paixão, mas têm a falta de confiança. Eles são talentosos, mas são tímidos e profundamente sensíveis ao julgamento e à crítica. São profundamente afetados pelo que eles vêem como injustiça, falta de compaixão e de bondade, de domínio e controle no mundo, mas muitas vezes, sentem-se impotentes diante disto, ainda que eles tenham o talento, o compromisso e as crenças para mudar isto. Eles acreditam nos outros, mas nem sempre acreditam em si mesmos. Assim, muitos deles vivem em agonia silenciosa, sofrendo com a condição da humanidade e se perguntando por que ninguém vê o que eles vêem ou sente o que eles sentem. As crianças Índigo, nascidas na década de 80, e os adultos, nascidos em muitas gerações anteriores, todos compartilham com o mesmo compromisso de trazer a mudança ao mundo. A geração mais jovem conseguiu mudar os paradigmas sociais, começando por eles mesmos. Eles são os tatuados, os gênios infantis, os jovens artistas, músicos, poetas, escritores, cujas habilidades achamos surpreendentes, perspicazes, sábias e às vezes, perturbadoras. Os Índigos nos desafiam a irmos além dos nossos medos, a abrirmos os nossos corações e expressarmos com as palavras que eles possam encorajar outros, mas que nem sempre estão dispostos a falar por si mesmos. E quando o mundo quebra os seus corações muitas vezes, muitos cometem suicídio, escorregam para um mundo entorpecente de vícios para escaparem dos pensamentos e sentimentos que eles não podem mais aceitar, ou escondem os seus dons e talentos por trás de uma atitude de “Eu não me importo e não irei participar.” No entanto, eles são a mudança que o mundo precisa e a sua jornada continuará a nos impulsionar para um mundo mais amoroso, mais bondoso, mais gentil e poderoso, onde os nossos dons sejam celebrados e as nossas diferenças não mais importem. A energia Índigo é o nosso convite para nos deslocarmos do humano para o divino, sem tentarmos ser santos, mas sermos totalmente quem somos como indivíduos e a família da humanidade, reconhecendo a nossa divindade, enquanto avançamos de seres humanos para seres humanos espirituais. Mensagem de Jennifer Hoffman 25 de Fevereiro de 2013

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Energias de Fevereiro 2013

É um novo mês, cheio de maravilhosas oportunidades, mas elas podem não ser totalmente óbvias, porque vocês terão que se interiorizar para encontrá-las. Na verdade, vocês podem se aprofundar mais em seu ser para ver o valor e o potencial de algumas das escolhas com que são confrontados este mês. É o momento de dar um salto de fé, nas águas turvas do desconhecido que podem ser um poço sem fundo ou nem tanto. Vocês não saberão até que dêem o salto e nele aterrissem. O Tema para a Energia de Fevereiro é: RENASCIMENTO e a pergunta para este mês é: Você quer afundar ou nadar?Um pouco de água corrente pode ser necessária antes que se sintam preparados para fazer a sua escolha, mas isto não será tão difícil quanto possam pensar. (Aqueles cujos olhos se arregalam quando lêem sobre a astrologia podem querer pular esta parte, mas eu a estou incluindo porque a Astrologia de Fevereiro nos diz muito sobre a energia deste mês e o seu papel na conclusão do Paradigma da Atlântida).Neste mês teremos um Stellium (conjunção múltipla) em Peixes, com Netuno, Quiron, Marte, a Lua (brevemente), o Sol em Mercúrio, todos em Peixes, até o dia 19 ( Mercúrio faz o movimento retrógrado em Peixes neste mês). Peixes é o signo do entendimento espiritual, da iluminação, da prisão, da destruição (ou auto-sabotagem), da confusão e do desconhecido, dependendo de como as suas energias são usadas. Há um foco intensamente espiritual que ou desafia a nossa humanidade, ou nos capacita a nos alinharmos plenamente com a nossa divindade. O que é importante no contexto das energias de Fevereiro, a nossa jornada da ascensão, e a ascensão do feminino divino, é a atividade de Marte e Vênus, que tipicamente, representam as energias masculinas e femininas. Temos agora Marte em Peixes e Vênus em Aquário, e ambos entraram em novos signos em 2 de Fevereiro, preparando o palco para as mudanças e oportunidades para a cura e o renascimento que veremos em Fevereiro. Lembrem-se de que a Atlântida foi destruída pela água e nós somos formados em um útero aquático. Muita sincronicidade aqui. Acho que estas duas posições planetárias representam algumas recepções interessantes e quase mútuas e um compartilhamento de energia. Aquário, agora ocupado por Vênus, é regido por Urano, que está atualmente em Áries, o signo regido por Marte. Peixes, na posição de Marte para os próximos 2 meses, é o signo da exaltação de Vênus e está atualmente em conjunção com Netuno, que é definido como uma oitava superior ou vibração de Vênus. Marte em Peixes pode parecer como se estivéssemos andando através da água, mas isto é porque o seu movimento usual para frente está focado interiormente. Vênus em Aquário está aberto a novas idéias e modos de fazer as coisas, mas em vez de ser passivo (ou agir como uma vítima), a nova consciência é estimulada pela energia de Marte. Estes alinhamentos estão permitindo o encerramento definitivo do Paradigma da Atlântida, através do qual estivemos expressando as energias masculinas e femininas durante eons, de maneiras caóticas e destrutivas. Podemos agora permitir que estas energias existam em harmonia pela primeira vez desde a destruição da Atlântida. De que maneiras o seu feminino divino está tentando se expressar? Vocês têm a coragem de sair, expressar-se e avançar corajosamente para novas formas de um ser iluminado, íntegro e divino? O que acham que as suas energias masculinas e femininas representam? Elas estão equilibradas ou desequilibradas – sentem-se mais ou menos poderosos em suas energias masculinas ou femininas? Peixes é a 12ª casa do Zodíaco, o ápice de uma jornada, enquanto entramos na seguinte. Em Peixes, podemos colocar todas as informações que aprendemos juntos, encontrarmos os seus aspectos mais elevados e avançarmos para um novo ciclo, iluminados, evoluídos, energizados e fortalecidos. Ou, podemos ver onde fracassamos e nos sentirmos abusados, usados, dominados, desmoralizados e deprimidos. Este será o foco das energias de Fevereiro – como vocês irão interpretar a sua jornada e com que aspectos escolherão estar alinhados? Em que querem renascer? Os altos e baixos estão disponíveis para que escolham, e seja qual for a escolha que façam, representa a sua energia neste momento. Podemos ser vítimas de nosso passado ou vencedores no presente. Agora é o momento de escolher, porque viveremos através desta expressão energética para o resto de 2013. A Astrologia nos mostra uma conexão atrativa de Marte/Vênus, ou das energias masculinas e femininas, com Marte chegando a se experienciar de dentro para fora, em vez do exterior apenas, o que é típico da energia de Marte. Vênus começa a se experienciar de uma maneira mais visível e com a energia elétrica de Urano, reforçada pelo apoio subjacente da energia de Marte. É a ascensão das energias divinas e masculinas em complemento, mutuamente sustentadoras e dotadas com um potencial para evoluir em parceria, igualdade, poder compartilhado e se reconhecendo como as duas metades do mesmo todo. Esta é a cura do Paradigma da Atlântida, após estar em guerra durante eons, uma com a outra: estas duas energias podem finalmente se reunir em paz. Temos também em Fevereiro o Ano Novo Chinês, em 10 de Fevereiro (em Aquário) e Mercúrio em movimento retrógrado em Peixes, dando-nos oportunidades adicionais para comunicarmos a nossa verdade, para nós mesmos e os outros. O que estamos realmente transmitindo em nossa comunicação e o que está acontecendo com as nossas conversas internas? Comunicamo-nos claramente e com toda a nossa energia, ou recuamos por medo? Estamos nos comunicando como uma vítima ou um vencedor? O conhecimento deste mês estará claro, não podemos conhecer o mundo, a menos que nos conheçamos e o potencial do mundo não é algo que devamos buscar em uma busca incessante de sentido: isto se revela a partir do nosso interior. Nós retornamos ao mundo, mais uma vez, em um esforço para nos curarmos, uns aos outros e o mundo. Em Fevereiro, temos a oportunidade de completarmos esta cura e nos tornarmos o que nunca tivermos a oportunidade de ser até agora, curados, íntegros e completos, poderosamente preparados para cumprir a nossa missão como curadores e criarmos a nova terra a partir de nossa evolução. Será que vamos abordar esta nova atribuição, como vítimas ou vencedores? Como o curado ou o curador martirizado? Igualmente equilibrados em nossos aspectos masculinos e femininos? É a nossa hora de brilhar, então brilhem. Tenham um mês maravilhoso. Jennifer Hoffman

sábado, 2 de fevereiro de 2013

História de Iemanjá

HISTÓRIA DE IAMENJÁ Filha de Olorun, Iemanjá nasceu nas águas. Teve três filhos: Ogum, Oxossi e Exu. Conta a lenda que Ogum, o guerreiro, filho mais velho, partiu para as suas conquistas; Oxossi, que se encantara pela floresta, fez dela a sua morada e lá permaneceu, caçando; e Exu, o filho problemático, saiu pela mundo. Sozinha Iemanjá vivia, mas sabia que seus filhos seguiam seus destino e que não podia interferir na vida deles, já que os três eram adultos. Comentava consigo mesma: - Ogum nasceu para conquistar. É bravo, corajoso, impetuoso. Jamais poderia viver num lugar só. Ele nasceu para conhecer estradas, conquistar terras, nasceu para ser livre. Exu, que tantos problemas já me deu, nasceu para conhecer o mundo e dos três é o mais inconstante, sempre preparado surpresas; imprevisível, astuto, capaz de fazer o impossível, também nasceu para conhecer o mundo. Oxossi, meu querido caçula, bem que tentei prendê-lo a mim, mas no fundo sabia que teria seu destino. Ele é alegre, ativo, inquieto. Gosta de ver coisas belas, de admirar o que é bonito e é um grande caçador. Nasceu para conhecer o mundo também e não poderia segurá-lo... Iemanjá estava perdida em seus pensamentos quando viu que, ao longe, alguém se aproximava. Firmou a vista e identificou-o: era Exu, seu filho, que retornara depois de tanto tempo ausente. Já perto de seu mãe, Exu saudou-a e comentou: - Mãe, andei pelo mundo mas não encontrei beleza igual à sua. Na conheci ninguém que se comparasse a você! - O que está dizendo, filho? Eu não entendo! - O que quero dizer é que você é a única mulher que me encanta e que voltei para lhe possuir, pois é a única coisa que me falta fazer neste mundo! E sem ouvir a resposta de sua mãe, Exu tomou-lhe à força, tentando violentá-la. Uma grande luta se deu, pois Iemanjá não poderia admitir jamais aquilo que estava acontecendo. Bravamente, resistiu às investidas do filho que, na luta, dilacerou os seis da mãe. Enlouquecido e arrependido pelo que fez, Exu "caiu no mundo", sumindo no horizonte. Caída ao chão, Iemanjá entre a dor, a vergonha, a tristeza e a pena que teve pela atitude do filho, pediu socorro ao pai Olokun e ao Criador, Olorun. E, dos seus seios dilacerados, a água, salgada como a lágrima, foi saindo, dando origem aos mares. Exu, pela atitude má, foi banido para sempre da mesa dos Orixás, tendo como incumbência eterna ser o guardião, não podendo juntar-se aos outros, na corte. Iemanjá que, deste modo, deu origem ao mar, procurou entender a atitude do filho, pois ela é a mãe verdadeira e considerada a mãe não só de Ogum, Exu e Oxossi, mas de todo o panteão dos Orixás.