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"Não nos tornamos iluminados por imaginarmos figuras de luz, mas por nos tornarmos conscientes da escuridão. O segundo procedimento, no entanto, é desagradável e, portanto, impopular." Carl Jung


Aulas Particulares Iniciante/ Intermediário/ Avançado/ Lua Negra/ Interpretação


domingo, 23 de janeiro de 2011

Parapsiquismo


" O parapsiquismo, muito associado à mediunidade, é uma habilidade que pode ser desenvolvida. Para ser sadio, a pessoa precisa adquirir controle sobre o processo".

Por Alexander Steiner

"Temas relacionados ao parapsiquismo são cada vez mais comuns em livros, revistas, filmes, novelas e no dia-a-dia das pessoas. Nem sempre são abordados tecnicamente, fato que gera muita desinformação e mitos.
Mas o que é parapsiquismo e como desenvolvê-lo de maneira sadia? De acordo com a Conscienciologia e a Projeciologia, parapsiquismo é a tendência evolutiva que a pessoa (ou a consciência) apresenta, de extrapolar as limitações do corpo físico - ou neuropsíquicas - para alcançar maior discernimento sobre a realidade da existência de outras dimensões. Isso se dá por meio do uso consciente das potencialidades dos quatro corpos de manifestação e do maior domínio das bioenergias.
Normalmente os termos médium, sensitivo e paranormal são utilizados para denominar a personalidade parapsíquica.
No estudo do parapsiquismo, devemos considerar as seguintes variáveis: discernimento, autoconscientização multidimensional e intencionalidade.
Discernimento é a capacidade de compreender situações, de separar o certo do errado.
Autoconscientização multidimensional é a atribuição da consciência em sustentar a lucidez e o discernimento em múltiplas dimensões pelo domínio das suas energias, do parapsiquismo e da descoincidência dos veículos de manifestação.
A intencionalidade caracteriza-se pelo que é feito de acordo com a vontade, deliberadamente.
'Normalmente os termos médium, sensitivo e paranormal são utilizados para a personalidade parapsíquica'
Para algumas pessoas, a manifestação do parapsiquismo pode acontecer de forma espontânea, pelo fato de já terem desenvolvido esse traço em outras vidas.

O parapsiquismo pode ser sadio. Neste caso, o indivíduo parapsíquico tem controle sobre o processo, podendo parar ou interrompê-lo quando quiser a partir de sua vontade, com nível de auto-conscientização multidimensional suficiente para saber quais são as consciências extrafísicas envolvidas diretamente e com discernimento quanto a suas ações.
Outro ponto importante diz respeito aos resultados de suas ações, que devem ser pró- -evolutivas. Ainda raro em nossa sociedade, este nível de parapsiquismo é manifestado pelas consciências que não sofrem de assédio interconsciencial, ou seja, não sofrem consequências negativas nas interações com outras consciências.
Já o parapsiquismo instável ou lábil é o mais comum. Mesmo quando bem intencionado, nem sempre o indivíduo percebe as consequências negativas de seus atos.
Outras vezes, não percebe com quais companhias extrafísicas se manifesta. Seu nível de autoconscientização multidimensional ainda é instável.

Na condição patológica existe o parapsíquico sem controle sobre o que acontece com ele, ti- picamente caracterizado pela possessão doentia, quando quem manda é a consciência extrafísica sobre a consciência intrafísica de vontade débil. Nesses casos, as consciências extrafísicas envolvidas são as chamadas assediadoras ou obsessoras.
Um dos médiuns mais famosos do Brasil é o Chico Xavier.
Outros termos também são usados para pessoas que tem personalidade parapsíquica, como sensitivo e paranormal.

Desenvolvimento do parapsiquismo
O desenvolvimento de qualquer habilidade da consciência requer muita dedicação e persistência. No entanto, existem pessoas que naturalmente têm facilidade ou manifestam seu parapsiquismo de maneira espontânea em função de terem desenvolvido esse traço em outras vidas. É por isso que existe o dito popular: "nasceu com o dom".
Mas talento, somente, não garante resultados positivos.
Para que o parapsíquico se desenvolva durante uma vida, é necessário seriedade.
Caso contrário, toda a facilidade inicial pode ficar em subnível.
Algumas pessoas acabam desenvolvendo-se empiricamente, por meio de suas próprias experiências de erros e acertos.
Outras se associam a grupos, religiões ou linhas filosóficas que, em sua maioria, não apresentam metodologia para o desenvolvimento do parapsiquismo.
(...)
No desenvolvimento do parapsiquismo sadio, é importante que a consciência se conhe-ça e saiba como reage de acordo com o nível de tranquilidade ou de pressão.
Faz-se necessário questionar a si mesma com o objetivo de autoconhecimento. Esse processo evita alguns "mata-burros" comuns aos médiuns e parapsíquicos, principalmente aqueles relacionados ao poder e ao estrelismo.
É importante que a pessoa aprenda a avaliar por si hipóteses sobre os fenômenos pelos quais esteja passando e so-mente após uma série de experiências com o mesmo teor e conteúdo saiba, com mais precisão, o que está acontecendo.
Nessa condição, aos poucos vai desenvolvendo sua sinalética energética-anímico-parapsíquica, que é um conjunto de sinais pessoais que permite a leitura dos fatos multidimensio- nais. Nesses moldes, o desenvolvimento técnico do parapsiquismo sadio ainda é raro".
'No parapsiquismo sadio, o indivíduo tem controle sobre o processo, podendo parar ou interrompê-lo quando quiser'

Fonte: Revista Psique - Ciência e Vida

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Mediunidade e Espiritualidade


"O melhor médium é o médium espiritualizado"

"Houve um tempo em que o refrão 'o melhor médium é o médium evangelizado', criado pelos espíritas, chegou a ser tomado como lei.
Acontece que, como a mediunidade só era sistematicamente estudada e treinada dentro das casas espíritas, era natural que, para eles, o melhor médium fosse o mais evangelizado, uma vez que o Espiritismo é uma doutrina baseada no Cristianismo, nos ensinamentos deixados por Jesus nos Evangelhos.
O desvio começou quando esse parâmetro tornou-se popularmente difundido, como se o médium que professasse qualquer outra religião ou doutrina, ou que não professasse nenhuma religião ou doutrina, não pudesse ser um bom médium, um médium responsável, um médium voltado para o crescimento espiritual de si próprio e das pessoas com quem convive.
No entanto, mais importante que a crença professada pelo médium, é a forma como entende, exerce e usa sua mediunidade. E nesse aspecto, pouco importa se segue os ensinamentos de Jesus, Buda ou Krishna, pois todos eles, em essência, dizem as mesmas coisas, ensinando que somos todos espíritos, imperfeitos ainda, encarnando e desencarnando sucessivamente, e todos iguais perante o Criador.
Nesse aspecto, importa mais saber como o médium vê o próximo e o que deseja para ele; se usa sua mediunidade, ainda que inconscientemente, para levar o bem a todos, indistintamente; se usa a mediunidade para aprender e crescer; se, mais do que médium, ele entende que é um espírito e, como tal, deve levar sua vida aqui na Terra.
A condição temporária de médium é apenas mais uma tarefa, mais um trabalho a ser cumprido, que não o exonera de todas as outras tarefas comuns a todos os outros seres humanos. Ao contrário, como médium, ou seja, como intermediário entre os homens encarnados e os homens desencarnados, ele deve conhecer bem a natureza humana e, para isso, deve viver bem NO mundo, sem viver PARA o mundo.
'Melhor ser espiritualizado do que ser médium'.
A mediunidade é condição que nos coloca em contato direto com o mundo espiritual, o mundo de onde viemos e para onde voltaremos quando esta vida terminar, mas, sendo neutra em si mesma, da mesma forma que nos dá a possibilidade do contato com seres elevados, também pode nos colocar em contato com seres desequilibrados e perturbados. O que determina a qualidade dos contatos a serem feitos por seu intermédio é a intenção do contato e, principalmente, o nível espiritual de quem a possui e exerce.
Quanto mais espiritualizado for o médium, no sentido de ter consciência de sua condição de espírito em experiência na carne, aprendendo e corrigindo-se para crescer, mais elevados serão seus contatos e mais positivos os frutos desses contatos, mesmo quando manifestando entidades desequilibradas, desorientadas e perturbadas, pois estarão sempre voltados para a espiritualização da humanidade como um todo.
De nada adianta ser médium sem essa consciência, pois não estamos aqui para sermos apenas bons médiuns, mas para sermos espíritos melhores, mais éticos e amorosos, e a mediunidade é apenas mais um recurso que Deus nos proporciona para termos sucesso nessa empreitada.
O médium que não procura crescer como espírito, que não busca o aperfeiçoamento de si mesmo em bondade, discernimento, amor, fé e serenidade, que não procura levar às outras pessoas a idéia de que não somos este corpo físico, de que a nossa essência é muito mais sutil, mais nobre e muito mais importante que ele, é mero alto-falante, que apenas repete o que lhe dizem os espíritos, sem se importar com o nível desses espíritos, sem se preocupar se o que dizem é bom ou ruim, sem se importar com o efeito do que é dito nas outras pessoas e no mundo à sua volta.
É o que diz Ramatis, no livro Mediunismo, quando afirma que “não basta ver, ouvir e sentir espíritos em seu plano invisível, pois o médium, em qualquer hipótese, deve ser o homem que, além de contribuir para a divulgação da imortalidade do espírito na Terra, é cidadão comprometido com os deveres comuns junto à coletividade encarnada, onde só a bondade, o amor, o afeto, a renúncia e o perdão incessante podem livrá-lo das algemas do astral inferior.”
Por isso destacamos a frase acima, pois é melhor ser espiritualizado, sem ser médium, do que ser médium, sem ser espiritualizado, já que é muito mais importante para nós evoluirmos como espíritos, independentemente de sermos médiuns ou não.
De nada adianta sermos ótimos médiuns, vendo espíritos, conversando com eles, escrevendo e falando o que eles pensam, se não formos capazes de aprender com isso, se não formos capazes de buscar e levar luz neste contato, se não formos capazes de tornar o mundo à nossa volta melhor com esse intercâmbio.
O contato com o mundo dos espíritos, por si só, não atribui a nenhum médium qualidades morais que ele não tenha em si, que ele mesmo não tenha conquistado como consciência, que ele mesmo não possua, como herança de seus próprios esforços ao longo de sua vida espiritual.
Ninguém se torna digno de confiança e respeito apenas por ser médium.
E o médium só será considerado digno de confiança e respeito quando já o for como indivíduo".
Autoria: Maísa Intelisano

sábado, 15 de janeiro de 2011

Porque sofremos?


"Quando a dor de não estar vivendo for maior que o medo da mudança, o ser humano tende a mudar".
Sigmund Freud

Friedrich Nietzche, filósofo alemão, dizia: "O que não mata deixa mais forte".
Sua tese foi confirmada por um estudo da Universidade de Buffalo, nos EUA, publicado no Journal of Personality and Social Psychology.
O pesquisador Mark Seery e sua equipe acompanharam 2398 americanos entre 2001 e 2004 e chegaram à seguinte conclusão: "As pessoas que passaram por acontecimentos adversos e traumáticos tiveram menos sintomas de estresse e relataram mais situações de bem-estar do que aquelas que passaram por menos dificuldades".
Nesse estudo, foram avaliadas 37 categorias diferentes de trauma psicológico ou físico, incluindo morte de um familiar, doença ou acidente, desastres naturais, divórcio ou presenciar um ato de violência. Ainda nesse estudo, o pesquisador americano concluiu também que existe uma relação entre experiências ruins e resiliência (termo da física que é a possibilidade de um material voltar a forma anterior depois de sofrer pressão ou deformação).

Para a psicologia, resiliência é a capacidade de uma pessoa enfrentar situações adversas, dolorosas e retirar algo de positivo dessas experiências. Em outras palavras, é sairmos de uma situação de crise mais fortalecidos e amadurecidos.
Visto por esse ângulo, o sofrimento é um depurador da alma, do espírito, próprio das vibrações de dor, medo e ira inerentes a esse planeta escola em que todos nós encarnados vivemos. Mas por que sofremos?
Sofremos pela nossa imaturidade -enquanto espíritos em evolução-, pois trazemos maus hábitos e as imperfeições, isto é, traços de personalidade e tendências negativas oriundas de outras encarnações. Portanto, sofremos porque resistimos, relutamos em mudar essas tendências negativas. Sendo assim, o sofrimento é inevitável diante das vicissitudes da vida.
Se aprendemos algo desse sofrimento, extraindo uma lição, evoluímos; porém, se não aprendemos absolutamente nada, podemos dizer que o sofrimento foi em vão.

Osvaldo Shimoda

O que é possível Curar?


O que é possível curar

Sirvo-me, mais uma vez, da feliz expressão de Herculano Pires para iniciar este item: "A cura espírita - diz ele - não se efetua, por mais dedicados que sejamos ao Espiritismo, por mais abnegados no tocante ao próximo, se a doença ou deficiência que sofrermos for em si mesma o remédio de que de fato precisamos". Curas acontecem ou não acontecem. Isso nem sempre depende de quem está entre o paciente e os espíritos. A doença não é um mal em si; sua função, muitas vezes, é de fazer progredir as pessoas. Quando essa função é mais importante, a doença não tem cura; pode ter alívio, mas não solução final. Esta só acontecerá em momento que desconhecemos.
Isso importa em dizer que a cura não depende exclusivamente da vontade do intermediário, seja ele médium ou não. Em não poucas ocasiões, dirigentes espíritas diversos têm se desestimulado em seus trabalhos curativos pela falta de resultados aparentemente positivos; esquecem-se que no campo da cura, a persistência, aliada ao estudo e à boa vontade, são fatores decisivos. À falta da persistência, todo um trabalho promissor pode ruir.
Assim como certas querelas, mal interpretadas e pior ainda assimiladas podem levar a casa espírita à ruína, também a não assimilação da falta de melhores resultados em certos períodos, principalmente nos iniciais, das atividades curativas podem servir para desistência dos praticantes, o que será certamente prejudicial.
Outro detalhe que precisa ser estudado diz respeito ao lugar comum que se tornou falar do chamado "merecimento". Aqui e ali se diz, quando alguém alcança uma cura, que fulano "mereceu". Quando não, alega-se que não teve esse "merecimento". E fica a situação colocada em termos simplórios e mal esclarecidos. Muitas vezes a pessoa é curada não por possuir dotes de virtude, mas exatamente por causa do seu orgulho: a cura vem então como forma de fazê-lo ver que a sua deficiência moral precisa ser eliminada. Outras vezes, não obter a cura é sinal de verdadeiro merecimento: a doença prolongada vai levar o indivíduo inevitavelmente ao processo de eliminação de seus compromissos passados. Colocadas as coisas desta forma, como se vê, o merecimento encontra outra interpretação lógica.
Há dois tipos de indivíduos cujo comportamento traz muitos prejuízos ao Espiritismo: o fanático e o preconceituoso. O primeiro, porque se liga definitivamente a certas questões, tomando-as como as verdadeiras e únicas e impossibilitando-se de compreender a situação com amplitude. O fanático é um convencido. Ninguém o modifica. O segundo assume posições tais diante das circunstâncias que, por incompreensão, dispensa tudo aquilo que não faz parte de seu mundo.


Quando o preconceito é prejudicial

No campo doutrinário, deparamos com ambos, o fanático e o preconceituoso. E o campo das curas é pródigo de sua presença. Alguns dirigentes têm para com as curas uma visão deformada, anticientífica, de condenação de seu uso. E para isso, arrolam diversos argumentos, todos eles facilmente destrutíveis. Assim como em relação a outros tipos de mediunidade, dizem, por exemplo, que o Espiritismo é doutrina de conhecimento e não de proselitismo, de fantasias. Outras vezes, afirmam que as curas são ocasiões apenas para demonstrações, que elas não trazem nada de prático para a doutrina.
Condenam, portanto, os médiuns e todos aqueles que estão ligados às atividades curativas, como se os médiuns fossem passíveis de condenação simplesmente por serem portadores da mediunidade de cura. Em sua visão curta, alegam que todos os médiuns de cura se desviam moralmente e, para isso, apontam os exemplos do passado. Gostariam de encontrar médiuns perfeitos, mas como sabem que isso é impossível, tentam destruir a validade da mediunidade.
Alguns, por idiossincrasia, admitem a existência dos médiuns de cura, mas tentam circunscrevê-los às quatro paredes silenciosas de uma organização. Para estes, só têm valor os médiuns que trabalham no anonimato completo ou que se submetem ao controle de certos métodos, que utilizam para escondê-lo e não raro moldá-lo a seus interesses. Como não podem compreender verdadeiramente o médium e a mediunidade, em seus diversos aspectos, porque não raro estes médiuns se mostram independentes e fogem a qualquer limitação de seu exercício, preferem portanto condená-los.
Finalmente, há os que temem as conseqüências legais do exercício da medicina curativa no centro espírita e, dessa forma, se postam na periferia desses conhecimentos, substituindo a sua ausência por outros interesses e justificativas. Tudo isso, porém, não deve causar surpresa nem espanto. Há pessoas que não conseguem ver o Espiritismo senão pela ótica acanhada das quatro paredes a que se confinam a vida inteira.

Conclusão
A visão moderna das curas segundo o Espiritismo, como se observa, é a visão de Kardec e dos que, tendo estudado a Doutrina, compreendem que as informações que ela oferece carecem de estudo paciente, constante e continuado, e de uma prática condizente com suas teorias renovadoras e reformadoras. A doutrina teve ainda muito pouco tempo para ser praticada em sua profundidade verdadeira. Ela carece de muitos séculos mais. Portanto, dizê-la moderna é entendê-la em seus postulados gerais e saber que ela, para ser superada, precisará da evolução dos homens que habitam nosso planeta.


texto - www.panoramaespirita.com.br

Raiva-Osho



A raiva é apenas um vômito mental. Algo que você ingeriu está errado, e todo o seu ser psíquico quer colocar para fora. Mas não é preciso jogar sua raiva sobre outra pessoa. É porque as pessoas jogam sua raiva em outras que a sociedade lhes diz para se controlarem.

Não jogue sua raiva em ninguém. Você pode tomar um banho, fazer uma longa caminhada... Tudo que a raiva significa é que você precisa de uma atividade intensa para que ela seja liberada.
Corra um pouco e você irá sentir que a raiva se esvai, ou pegue um travesseiro e bata nele, lute com ele, morda o travesseiro até que suas mãos e dentes estejam relaxados. Após cinco minutos de catarse, você irá sentir-se livre do peso e, quando descobrir isso, nunca mais irá jogar sua raiva em ninguém, porque isso é uma tolice completa.
Para iniciar uma transformação é necessário, antes de tudo, expressar sua raiva. Mas não jogue a raiva em ninguém porque, nesse caso, você não terá como expressá-la totalmente. Poderá querer matar ou morder alguém, mas isso não é possível.
Tudo isso, contudo, pode ser feito com um travesseiro. Um travesseiro é iluminado, é um buda! O travesseiro não irá reagir, não irá processar você. Não se tornará seu inimigo, não fará absolutamente nada. O travesseiro ficará feliz, rirá de você.

Osho, em "Osho de A a Z — Um Dicionário Espiritual do Aqui e Agora"

Parte II
A maioria de nós nega a dose de raiva não expressa ou não digerida que carregamos conosco na vida diária. Embora possamos não sair por aí gritando obscenidades para os nossos filhos nem dando murros nas paredes, a raiva tem uma variedade impressionante de máscaras, desde a hostilidade mais explícita, num extremo, até a mais leve impaciência, no outro.
A raiva saudável nos dá acesso ao nosso poder como adultos livres e autônomos. Ela nos permite erigir barreiras que nos protegem e protegem os outros. A raiva pode nos impulsionar para a ação quando é hora de defendermos os nossos pontos de vista e nos fazer ouvir. Trata-se de uma resposta natural e saudável quando somos feridos, explorados, passados para trás, traídos ou enganados. Mas quando a raiva não é digerida ou processada, ela se acumula e é extravasada das maneiras mais destrutivas. É a voz que grita, “Eu faço o que quero quando quero!” A raiva tóxica, reprimida, é o gatilho que nos leva a agredir o nosso parceiro, a quebrar objetos num ataque de fúria, a ser inconsequentes no volante e a maltratar quem amamos.
Quando estamos com medo, a raiva é uma resposta natural, um mecanismo de defesa, como um tigre mostrando as garras. Mas, quando ela é intensificada por um medo desproporcional e vinculada à vergonha, a raiva saudável se transforma numa arma de destruição em vez de ser uma fonte de poder e proteção. O medo é o ingrediente ativo que torna a nossa raiva explosiva. O medo de que não tenhamos as necessidades satisfeitas, de que tirem vantagem de nós, de sermos traídos ou humilhados nos dá um alvo para a raiva refreada.
Nas suas formas mais amenas, a raiva pode se manifestar como procrastinação, sarcasmo, zombaria, fofoca, crítica àqueles à nossa volta ou mau humor. Na sua forma mais perigosa, ela pode causar ressentimentos que se transformam em rancor, irritação que se transforma em fúria e agressividade passiva (como se isso já não fosse suficientemente ruim) em atos de violência pública. Em sua pior versão, a raiva não processada nos destrói e aniquila a todos com a sua dor.

Debbie Ford

13 signos?


Polêmica dos signos: "Isso não muda nada", afirma astróloga
Amanda Costa explica que as informações já são levadas em consideração pela Astrologia

A notícia de que astrônomos do Planetário de Minnesota, nos EUA, teriam apontado uma alteração nos signos do zodíaco em decorrência de mudanças na posição da Terra causou polêmica nesta sexta-feira. Segundo a astróloga Amanda Costa, as informações divulgadas pelos cientistas não são novidade, e já são levadas em consideração pela Astrologia.

Mural: você vai aderir ao novo horóscopo?

— Isso não muda nada em astrologia no mundo. Ninguém precisa se preocupar, pois os signos astrológicos continuam os mesmos — afirma Amanda, que escreve todos os domingos no caderno Donna, da Zero Hora.

Ela explica que o zodíaco astrológico, também chamado zodíaco tropical, se baseia em uma projeção da eclítica da Terra — correspondente à trajetória aparente do Sol.

— Os signos zodiacais são relacionados ao movimento do sol visto da terra _ diz a astróloga.

— O zodíaco astrológico inicia-se no grau zero do signo de Áries, que corresponde ao ponto vernal astronômico, que por sua vez é a intersecção da órbita aparente do sol (eclíptica) com o equador celeste. Quando o sol passa nesse ponto, em 20 de março, conta-se 30 graus para cada signo, fechando os 360 graus do zodíaco.

Ainda de acordo com o grupo de astrônomos, um 13º signo deveria fazer parte da astrologia. A explicação seria que, na Antiga Babilônia, apenas 12 das 13 constelações foram levadas em conta.

— Sempre que falamos em signo astrológico, não estamos nos referindo às constelações com o mesmo nome, mas sim ao arco de círculo de 30 graus, à zona da Eclíptica (caminho do Sol) compreendido por este signo. Os signos têm tamanhos iguais (30°) e as constelações têm tamanhos diferentes.— esclarece ela.

De acordo com os astrônomos de Minnesota, este é o período correto que identificaria cada signo:

Capricórnio: de 20 de janeiro a 16 de fevereiro
Aquário: de 16 de fevereiro a 11 de março
Peixes: de 11 de março a 18 de abril
Áries: de 18 de abril a 13 de maio
Touro: de 13 de maio a 21 de junho
Gêmeos: de 21 de junho a 20 de julho
Câncer: de 20 de julho a 10 de agosto
Leão: de 10 de agosto a 16 de setembro
Virgem: de 16 de setembro a 30 de outubro
Libra: de 30 de outubro a 23 de novembro
Escorpião: de 23 a 29 de novembro
Serpentário: de 29 de novembro a 17 de dezembro
Sagitário: de 17 de dezembro a 20 de janeiro

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Pentagrama


Desde os primórdios da humanidade, o ser humano sempre se sentiu envolto por forças superiores e trocas energéticas que nem sempre soube identificar. Sujeito a perigos e riscos, teve a necessidade de captar forças benéficas para se proteger de seus inimigos e das vibrações maléficas. Foi em busca de imagens, objetos, e criou símbolos para poder entrar em sintonia com energias superiores e ir ao encontro de alguma forma de proteção.


Dentre estes inúmeros símbolos criados pelo homem, se destaca o pentagrama, que evoca uma simbologia múltipla, sempre fundamentada no número 5, que exprime a união dos desiguais. As cinco pontas do pentagrama põem em acordo, numa união fecunda, o 3, que significa o principio masculino, e o 2, que corresponde ao princípio feminino. Ele simboliza, então, o andrógino. O pentagrama sempre esteve associado com o mistério e a magia. Ele é a forma mais simples de estrela, que deve ser traçada com uma única linha, sendo conseqüentemente chamado de "Laço Infinito".


A potência e associações do pentagrama evoluíram ao longo da história. Hoje é um símbolo onipresente entre os neopagãos, com muita profundidade mágica e grande significado simbólico. Um de seus mais antigos usos se encontra na Mesopotâmia, onde a figura do pentagrama aparecia em inscrições reais e simbolizava o poder imperial que se estendia "aos quatro cantos do mundo". Entre os Hebreus, o símbolo foi designado como a Verdade, para os cinco livros do Pentateuco (os cinco livros do Velho Testamento, atribuídos a Moisés). Às vezes é incorretamente chamado de "Selo de Salomão", sendo, entretanto, usado em paralelo com o Hexagrama.


Na Grécia Antiga, era conhecido como Pentalpha, geometricamente composto de cinco As.


Pitágoras, filósofo e matemático grego, grande místico e moralista, iniciado nos grandes mistérios, percorreu o mundo nas suas viagens e, em decorrência, se encontram possíveis explicações para a presença do pentagrama, no Egito, na Caldéia e nas terras ao redor da Índia. A geometria do pentagrama e suas associações metafísicas foram exploradas pelos pitagóricos, que o consideravam um emblema de perfeição. A geometria do pentagrama ficou conhecida como "A Proporção Dourada", que ao longo da arte pós-helênica, pôde ser observada nos projetos de alguns templos.


Para os agnósticos, era o pentagrama a "Estrela Ardente" e, como a Lua crescente, um símbolo relacionado à magia e aos mistérios do céu noturno. Para os druidas, era um símbolo divino e, no Egito, era o símbolo do útero da terra, guardando uma relação simbólica com o conceito da forma da pirâmide. Os celtas pagãos atribuíam o símbolo do pentagrama à Deusa Morrigan.


Os primeiros cristãos relacionavam o pentagrama às cinco chagas de Cristo e, desde então, até os tempos medievais, era um símbolo cristão. Antes da Inquisição não havia nenhuma associação maligna ao pentagrama; pelo contrário, era a representação da verdade implícita, do misticismo religioso e do trabalho do Criador.


O imperador Constantino I, depois de ganhar a ajuda da Igreja Cristã na posse militar e religiosa do Império Romano em 312 d.C., usou o pentagrama junto com o símbolo de chi-rho (uma forma simbólica da cruz), como seu selo e amuleto. Tanto na celebração anual da Epifânia, que comemora a visita dos três Reis Magos ao menino Jesus, assim como também a missão da Igreja de levar a verdade aos gentios, tiveram como símbolo o pentagrama, embora em tempos mais recentes este símbolo tenha sido mudado, como reação ao uso neopagão do pentagrama.


Em tempos medievais, o "Laço Infinito" era o símbolo da verdade e da proteção contra demônios. Era usado como um amuleto de proteção pessoal e guardião de portas e janelas. Os Templários, uma ordem militar de monges formada durante as Cruzadas, ganharam grande riqueza e proeminência através das doações de todos aqueles que se juntavam à ordem, e amealhou também grandes tesouros trazidos da Terra Santa.


Na localização do centro da "Ordem dos Templários", ao redor de Rennes du Chatres, na França, é notável observar um pentagrama natural, quase perfeito, formado pelas montanhas que medem vários quilômetros ao redor do centro.


Há grande evidência da criação de outros alinhamentos geométricos exatos de Pentagramas como também de um Hexagrama, centrados nesse pentagrama natural, na localização de numerosas capelas e santuários nessa área. Está claro, no que sobrou das construções dos Templários, que os arquitetos e pedreiros associados à poderosa ordem conheciam muito bem a geometria do pentagrama e a "Proporção Dourada", incorporando aquele misticismo aos seus projetos.


Entretanto, a "Ordem dos Templários" foi inteiramente dizimada, vítima da avareza da Igreja e de Luiz IX, religioso fanático da França, em 1.303. Iniciaram-se os tempos negros da Inquisição, das torturas e falsos-testemunhos, de purgar e queimar, esparramando-se como a repetição em câmara-lenta da peste negra, por toda a Europa.


Durante o longo período da Inquisição, havia a promulgação de muitas mentiras e acusações em decorrência dos "interesses" da ortodoxia e eliminação de heresias. A Igreja mergulhou por um longo período no mesmo diabolismo ao qual buscou se opor. O pentagrama foi visto, então, como simbolizando a cabeça de um bode ou o diabo, na forma de Baphomet, e era Baphomet quem a Inquisição acusou os Templários de adorar. Também, por esse tempo, envenenar como meio de assassinato entrou em evidência. Ervas potentes e drogas trazidas do leste durante as Cruzadas, entraram na farmacopéia dos curandeiros, dos sábios e das bruxas.


Curas, mortes e mistérios desviaram a atenção dos dominicanos da Inquisição, dos hereges cristãos, para as bruxas pagãs e para os sábios, que tinham o conhecimento e o poder do uso dessas drogas e venenos. Durante a purgação das bruxas, outro deus cornudo, como Pan, chegou a ser comparado com o diabo (um conceito cristão) e o pentagrama - popular símbolo de segurança - pela primeira vez na história, foi associado ao mal e chamado "Pé da Bruxa".


As velhas religiões e seus símbolos caíram na clandestinidade por medo da perseguição da Igreja e lá ficaram definhando gradualmente, durante séculos.


As sociedades secretas de artesãos e eruditos, que durante a inquisição viveram uma verdadeira paranóia, realizando seus estudos longe dos olhos da Igreja, já podiam agora com o fim do período de trevas da Inquisição, trazer à luz o Hermetismo, ciência doutrinaria ligada ao agnosticismo surgida no Egito, atribuída ao deus Thot, chamado pelos gregos de Hermes Trismegisto, e formada principalmente pela associação de elementos doutrinários orientais e neoplatônicos. Cristalizou-se, então, um ensinamento secreto em que se misturavam filosofia e alquimia, ciência oculta da arte de transmutar metais em ouro.


O simbolismo gráfico e geométrico floresceu, se tornou importante e, finalmente, o período do Renascimento emergiu, dando início a uma era de luz e desenvolvimento.


Um novo conceito de mundo pôde ser passado para a Europa renascida, onde o pentagrama (representação do número cinco), significava agora o microcosmo, símbolo do Homem Pitagórico que aparece como uma figura humana de braços e pernas abertas, parecendo estar disposto em cinco partes em forma de cruz; o Homem Individual.


A mesma representação simbolizava o macrocosmo, o Homem Universal - dois eixos, um vertical e outro horizontal, passando por um mesmo centro. Um símbolo de ordem e de perfeição, da Verdade Divina. Portanto, "o que está em cima é como o que está embaixo", como durante muito tempo já vinha sendo ensinado nas filosofias orientais. O pentagrama pitagórico - que se tornou, na Europa, o de Hermes, gnóstico - já não aparece apenas como um símbolo de conhecimento, mas também como um meio de conjurar e adquirir o poder.


Figuras de Pentagramas eram utilizadas pelos magos para exercer seu poder: existiam Pentagramas de amor, de má sorte, etc. No calendário de Tycho Brahe "Naturale Magicum Perpetuum" (1582), novamente aparece a figura do pentagrama com um corpo humano sobreposto, que foi associado aos elementos. Agripa (Henry Cornelius Von de Agripa Nettesheim), contemporâneo de Tycho Brahe, mostra proporcionalmente a mesma figura, colocando em sua volta os cinco planetas e a Lua no ponto central (genitália) da figura humana.


Outras ilustrações do mesmo período foram feitas por Leonardo da Vinci, mostrando as relações geométricas do Homem com o Universo. Mais tarde, o pentagrama veio simbolizar a relação da cabeça para os quatro membros e conseqüentemente da pura essência concentrada de qualquer coisa, ou o espírito para os quatro elementos tradicionais: terra, água, ar e fogo - o espírito representado pela quinta essência (a "Quinta Essentia" dos alquimistas e agnósticos).


Na Maçonaria, o homem microcósmico era associado com o Pentalpha (a estrela de cinco pontas). O símbolo era usado entrelaçado e perpendicular ao trono do mestre da loja. As propriedades e estruturas geométricas do "Laço Infinito" foram simbolicamente incorporadas aos 72 graus do Compasso - o emblema maçônico da virtude e do dever. Nenhuma ilustração conhecida associando o pentagrama com o mal aparece até o Século XIX. Eliphas Levi (Alphonse Louis Constant) ilustra o pentagrama vertical do homem microcósmico ao lado de um pentagrama invertido, com a cabeça do bode de Baphomet (figura panteísta e mágica do absoluto).


Em decorrência dessa ilustração e justaposição, a figura do pentagrama, foi levada ao conceito do bem e do mal. Contra o racionalismo do Século XVIII, sobreveio uma reação no Século XIX, com o crescimento de um misticismo novo que muito deve à Santa Cabala, tradição antiga do Judaísmo, que relaciona a cosmogonia de Deus e universo à moral e verdades ocultas, e sua relação com o homem.


Não é tanto uma religião mas, sim, um sistema filosófico de compreensão fundamentado num simbolismo numérico e alfabético, relacionando palavras e conceitos. Eliphas Levi foi um expositor profundo da Cabala e instrumentou o caminho para a abertura de diversas lojas de tradição hermética no ocidente: a "Ordem Temporale Orientalis" (OTO), a "Ordem Hermética do Amanhecer Dourado" (Golden Dawn), a "Sociedade Teosófica", os "Rosacruzes", e muitas outras, inclusive as modernas Lojas e tradições da Maçonaria. Levi, entre outras obras, utilizou o Tarot como um poderoso sistema de imagens simbólicas, que se relacionavam de perto com a Cabala.


Foi Levi também quem criou o Tetragrammaton - ou seja, o pentagrama com inscrições cabalísticas, que exprime o domínio do espírito sobre os elementos, e é por este signo que se invocavam, em rituais mágicos, os silfos do ar, as salamandras do fogo, as ondinas da água e os gnomos da terra ("Dogma e Ritual da Alta Magia" de Eliphas Levi).


A Golden Dawn, em seu período áureo (de 1888 até o começo da primeira guerra mundial), muito contribuiu para a disseminação das raízes da Cabala Hermética moderna ao redor do mundo e, através de escritos e trabalhos de vários de seus membros, principalmente Aleister Crowley, surgiram algumas das idéias mais importantes da filosofia e da mágica da moderna Cabala. Em torno de 1940, Gerald Gardner adotou o pentagrama vertical, como um símbolo usado em rituais pagãos.


Era também o pentagrama desenhado nos altares dos rituais, simbolizando os três aspectos da deusa mais os dois aspectos do deus, nascendo, então, a nova religião de Wicca. Por volta de 1960, o pentagrama retomou força como poderoso talismã, juntamente com o crescente interesse popular em bruxaria e Wicca, e a publicação de muitos livros (incluindo vários romances) sobre o assunto, ocasionando uma decorrente reação da Igreja, preocupada com esta nova força emergente. Um dos aspectos extremos dessa reação foi causado pelo estabelecimento do culto satânico - "A Igreja de Satanás" - por Anton La Vay. Como emblema de sua igreja, La Vay adotou o pentagrama invertido (inspirado na figura de Baphomet de Eliphas Levi). Isso agravou com grande intensidade a reação da Igreja Cristã, que transformou o símbolo sagrado do pentagrama, invertido ou não, em símbolo do diabo.


A configuração da estrela de cinco pontas, em posições distintas, trouxe vários conceitos simbólicos para o pentagrama, que foram sendo associados, na mente dos neopagãos, a conceitos de magia branca ou magia negra. Esse fato ocasionou a formação de um forte código de ética de Wicca - que trazia como preceito básico: "Não desejes ou faças ao próximo, o que não quiseres que volte para vós, com três vezes mais força daquela que desejaste."


Apesar dos escritos criados para diferenciar o uso do pentagrama pela religião Wicca, das utilizações feitas pelo satanismo, principalmente nos Estados Unidos, onde os cristãos fundamentalistas se tornaram particularmente agressivos a qualquer movimento que envolvesse bruxaria e o símbolo do pentagrama, alguns wiccanianos se colocaram contrários ao uso deste símbolo, como forma de se protegerem contra a discriminação estabelecida por grupos religiosos radicais.


Apesar de todas as complexidades ocasionadas através dos diversos usos do pentagrama, ele se tornou firmemente um símbolo indicador de proteção, ocultismo e perfeição. Suas mais variadas formas e associações em muito evoluíram ao longo da história e se mantêm com toda a sua onipresença, significado e simbolismo, até os dias de hoje. O Pentagrama é o símbolo de toda criação mágica. Suas origens estão perdidas no tempo.


O pentagrama foi usado por muitos grupos de pessoas aos longo da História como símbolo de poder mágico. O Pentagrama é conhecido com a estrela do microcosmo, ou do pequeno universo, a figura do homem que domina o espírito sobre a matéria, a inteligência sobre os instintos.


Na Europa Medieval era conhecido como "Pé de Druida" e como "Pé de Feiticeiro", em outras épocas ficou conhecido como "Cruz dos Goblins". O Pentagrama representa o próprio corpo, os 4 membros e a cabeça. É a representação primordial dos 5 sentidos tanto interiores como exteriores. Além disso, representa os 5 estágios da vida do homem:


Nascimento: o início de tudo


Infância: momento onde o indivíduo cria suas próprias bases


Maturidade: fase da comunhão com as outras pessoas


Velhice: fase de reflexão, momento de maior sabedoria


Morte: tempo do término para um novo início


O Pentagrama é o símbolo da Bruxaria. Os Bruxos usam um Pentagrama para representar a sua fé e para se reconhecerem. O Pentagrama é tão importante para um Wiccaniano, assim como uma cruz é importante para um cristão, ou como um Selo de Salomão é importante para um judeu. O Pentagrama representa o homem dentro do círculo, o mais alto símbolo da comunhão total com os Deuses. É o mais alto símbolo da Arte, pois mostra o homem reverenciando a Deusa , já que é a estilização de uma estrela (homem) assentada no círculo da Lua Cheia (Deusa). Cada uma das pontas possui um significado particular:


PONTA 1 - ESPÍRITO: representa os criadores , a Deusa e o Deus, pois eles guiam a nossa vida e nos ajudam na realização dos ritos e trabalhos mágicos. O Deus e a Deusa são detentores dos 4 elementos e estes elementos são as outras 4 pontas.


PONTA 2 - TERRA: representa as forças telúricas e os poderes dos elementais da terra, os Gnomos. É a ponta que simboliza os mistérios, o lado invisível da vida, a força da fertilização e do crescimento.


PONTA 3 - AR: representa as forças aéreas e os poderes dos Silfos. Corresponde à inteligência , ao poder do saber, a força da comunicação e da criatividade.


PONTA 4 - FOGO: representa a energia, a vontade e o poder das Salamandras. Corresponde às mudanças, às transformações. É a força da ativação e da agilidade.


PONTA 5 - ÁGUA: representa as forças aquáticas e aos poderes das Ondinas. Está ligada às emoções, ao entardecer, ao inconsciente. Corresponde às forças da mobilidade e adaptabilidade. Portanto, o Bruxo que detém conhecimento sobre os elementos usa o Pentagrama como símbolo de domínio e poder sobre os mesmos.

Por:Silvia Rêgo

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Dia de Reis


Dia do Astrólogo
Parabéns à toda Comunidade Astrológica!

O "Dia de Reis" é uma das festas tradicionais mais singelas celebrada em todo o mundo católico. Neste dia se comemora a visita de um grupo de reis magos (Mt 2 1 -12), vindos do Oriente, para adorar a "Epifania do Senhor". Ou seja, o nascimento de Jesus, o Filho por Deus enviado, para a salvação da humanidade.

O termo "mago" vem do antigo idioma persa e serviu para indicar o país de suas origens: a Pérsia. Eram reis, porque é um dos sinônimos daquela palavra, também usada para nomear os sábios discípulos de uma seita que cultuava um só Deus. Portanto, não eram astrólogos nem bruxos, ao contrário, eram inimigos destas enganosas artes mágicas e misteriosas.

Esses soberanos corretos, esperavam pelo Salvador, expectativa já presente mesmo entre os pagãos. Deus os recompensou pela retidão com a maravilhosa estrela, reconhecida pela sabedoria de suas mentes como o sinal a ser seguido, para orientação dos seus passos até onde se achava o Menino Deus.

Foram eles que mostraram ao mundo o cumprimento da profecia de séculos, chegando no palácio do rei Herodes, de surpresa e perguntando "pelo Messias, o recém-nascido rei dos judeus". Nesta época aquele tirano reprimia a população pelo medo, com ira sanguinária. Mas os magos não o temeram, prosseguiram sua busca e encontraram o Menino Deus.

A Bíblia diz que os magos chegaram à casa e viram o Menino com sua Mãe. Isto porque José já tinha providenciado uma moradia muito pobre, mas mais apropriada, do que a gruta de Belém onde Jesus nascera. Alí, os reis magos, depois de adorar o Messias, entregaram os presentes: ouro, incenso e mirra. O ouro, significa a realeza de Jesus; o incenso, sua essência divina e a mirra, sua essência humana. Prestada a homenagem, voltaram para suas nações, evitando novo contato com Herodes, como lhes indicou o anjo do Senhor.

A tradição dos primeiros séculos, seguindo a verdade da fé, evidenciou que eram três os reis magos: Melquior, Gaspar e Baltazar. Até o ano 474 seus restos estiveram sepultados em Constantinopla, a capital cristã mais importante do Oriente, depois foram trasladados para a catedral de Milão, na Itália. Em 1164 foram transferidas para a cidade de Colônia, na Alemanha, onde foi erguida a belíssima Catedral dos Reis Magos, que os guarda até hoje.

No século XII, com muita inspiração, São Beda, venerável doutor da Igreja, guiado por uma inspiração, descreveu o rosto dos três reis magos, assim: "O primeiro, diz, foi Melquior, velho, circunspecto, de barba e cabelos longos e grisalhos... O segundo tinha por nome Gaspar e era jovem, imberbe e louro... O terceiro, preto e totalmente barbado chamava-se Baltazar (cfr. "A Palavra de Cristo", IX, p. 195)".

Deus revelou seu Filho ao mundo e ordenou que o acatassem e seguissem. Os reis magos fizeram isto com toda humildade, gesto que simboliza o reconhecimento do mundo pagão desta Verdade. Isso é o mais importante a ser festejado nesta data. A revelação, isto é, a Epifania, que confirma a divindade do Santo Filho de Deus feito homem, que no futuro sacrificaria a própria vida em nome da salvação de todos nós.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Eclipse 4.01.2011



Hoje temos o eclipse de Lua Nova,ou seja um eclipse Solar,onde Sol(essência)e Lua(memórias,necessidades)se encontram em Capricórnio,fazendo quadratura ao Saturno em Libra e nos confrontando com a realidade,com o que é possível e com aquilo que nos restringe.
Nesse eclipse temos Vênus em quadratura com Netuno,onde ideais e ilusões devem ser descartados para que o que se desejar daqui pra frente seja baseado em verdade e realidade,pois Netuno é amor incondicional e para a maioria dos seres humanos comuns ilusão.
Essa quadratura pode auxiliar em trabalharmos o auto perdão,para após perdoarmos aos outros.
Sol e Lua se encontrarão nos graus,13 e 14 do Capricórnio,onde o símbolo Sabeu é o seguinte:
"Um antigo baixo relevo entalhado em granito permanece como testemunha de uma cultura há muito esquecida".
A idéia é:
A vontade de desenterrar,em nossa cultura,assim como em toda a cultura aquilo que é dotado de valor permanente,bem como de descartar aquilo que não se reveste de valor essencial.

Os valores da Alma,do Espírito,do Amor,compaixão e caridade são alguns exemplos do que a humanidade deveria buscar nesse momento para recuperar a tempo o Planeta,a Natureza e nossa própria integridade.
A maioria dos "valores" que adotamos hoje são de aparência,abuso de Poder,interesses pessoais de todos os tipos,gerando uma grande ilusão e destruição tanto da Terra como de nossas Verdades.