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"Não nos tornamos iluminados por imaginarmos figuras de luz, mas por nos tornarmos conscientes da escuridão. O segundo procedimento, no entanto, é desagradável e, portanto, impopular." Carl Jung


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sábado, 15 de janeiro de 2011

Porque sofremos?


"Quando a dor de não estar vivendo for maior que o medo da mudança, o ser humano tende a mudar".
Sigmund Freud

Friedrich Nietzche, filósofo alemão, dizia: "O que não mata deixa mais forte".
Sua tese foi confirmada por um estudo da Universidade de Buffalo, nos EUA, publicado no Journal of Personality and Social Psychology.
O pesquisador Mark Seery e sua equipe acompanharam 2398 americanos entre 2001 e 2004 e chegaram à seguinte conclusão: "As pessoas que passaram por acontecimentos adversos e traumáticos tiveram menos sintomas de estresse e relataram mais situações de bem-estar do que aquelas que passaram por menos dificuldades".
Nesse estudo, foram avaliadas 37 categorias diferentes de trauma psicológico ou físico, incluindo morte de um familiar, doença ou acidente, desastres naturais, divórcio ou presenciar um ato de violência. Ainda nesse estudo, o pesquisador americano concluiu também que existe uma relação entre experiências ruins e resiliência (termo da física que é a possibilidade de um material voltar a forma anterior depois de sofrer pressão ou deformação).

Para a psicologia, resiliência é a capacidade de uma pessoa enfrentar situações adversas, dolorosas e retirar algo de positivo dessas experiências. Em outras palavras, é sairmos de uma situação de crise mais fortalecidos e amadurecidos.
Visto por esse ângulo, o sofrimento é um depurador da alma, do espírito, próprio das vibrações de dor, medo e ira inerentes a esse planeta escola em que todos nós encarnados vivemos. Mas por que sofremos?
Sofremos pela nossa imaturidade -enquanto espíritos em evolução-, pois trazemos maus hábitos e as imperfeições, isto é, traços de personalidade e tendências negativas oriundas de outras encarnações. Portanto, sofremos porque resistimos, relutamos em mudar essas tendências negativas. Sendo assim, o sofrimento é inevitável diante das vicissitudes da vida.
Se aprendemos algo desse sofrimento, extraindo uma lição, evoluímos; porém, se não aprendemos absolutamente nada, podemos dizer que o sofrimento foi em vão.

Osvaldo Shimoda

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