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sexta-feira, 25 de março de 2011
Cúrcuma,Cenoura e Óleo de Cártamo
A curcumina, um corante natural oriundo da cúrcuma, tem capacidade de matar as células cancerígenas, segundo um estudo divulgado por pesquisadores do Centro de Pesquisa do Câncer de Cork, na Irlanda.
Não é de hoje que os cientistas já conheciam as propriedades deste componente da cúrcuma - planta originária da Índia e utilizada no molho curry - para o tratamento de artrite e demência, e agora constataram seu poder como anti-cancerígeno.
Publicado na revista "British Journal of Cancer", o estudo revela que a curcumina é capaz de destruir as células do câncer de garganta, abrindo caminho para novos tratamentos. A médica Sharon McKennan e sua equipe constataram que a curcumina era muito eficaz e que em 24 horas começa o processo de destruição das células malignas.
Os investigadores descobriram que as células são capazes de se autodestruir, quando a curcumina dá sinais de destruição celular. "Sabemos há tempos que os componentes naturais têm potencial para tratar de células defeituosas que se transformaram em cancerígenas, suspeitávamos que a curcumina poderia ter um valor terapêutico", disse McKennan. Leslye Walker, professor do Centro de Pesquisa do Câncer no Reino Unido, destacou que esta é "uma pesquisa interessante que abre a possibilidade para os componentes químicos naturais da cúrcuma possam ser utilizados em novos tratamentos contra o câncer esofágico".
"Os índices de câncer no esôfago aumentaram mais de 50% desde os anos 70, em função da maior incidência de obesidade, o consumo de álcool e os problemas de refluxo, de modo que encontrar vias para prevenir esta doença são muito importante", comentou Walker. No mundo desenvolvido, este tipo de câncer é o sexto mais frequente e causa 5% das mortes pela doença.
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Além do bronzeado: cenoura também ajuda a prevenir doenças
Consumo de alimentos alaranjados previne contra problemas cardíacos e câncer
Que tal adicionar mais cor laranja ao cardápio? Vale abóbora, moranga, mas o principal item deve ser a cenoura. A iniciativa pode prevenir diversas doenças crônicas, como problemas cardíacos e o câncer. É o que comprova uma pesquisa feita pela Associação Médica Americana, nos Estados Unidos, publicada no mês passado. O estudo aponta a capacidade da substância alfa-caroteno — um poderoso antioxidante presente nesses alimentos — de evitar complicações que podem levar à morte.
Os pesquisadores relacionaram a quantidade de alfa-caroteno no sangue com o risco de morte em 15.318 pessoas acompanhadas por 18 anos, de 1988 a 2006. A conclusão é que uma alta concentração da substância pode diminuir em até 39% as chances de morte prematura causada por doenças coronárias, acidente vascular cerebral (AVC) ou câncer.
A receita para aumentar o nível de alfa-caroteno no sangue é simples: ingerir frutas e verduras, principalmente as de cor laranja. A variedade e quantidade consumidas também são importantes. Para um adulto, são necessárias, em média, entre três e quatro porções de fruta e duas a três porções de vegetais. Nesse caso, a preparação do alimento é outro fator que faz diferença. Cozidos, os vegetais apresentam maior quantidade do antioxidante.
— Com o aumento da temperatura, há uma mudança na molécula do alfa-caroteno, que faz o organismo absorvê-lo em maior quantidade — explica a nutricionista Fernanda Damas.
COR
O alfa-caroteno é um pigmento natural presente em frutas e verduras, em especial as de cor laranja, do grupo dos carotenoides. Formado por hidrogênio e carbono, tem propriedades antioxidantes, ou seja, bloqueia os efeitos negativos dos radicais livres nas células do corpo.
PELE
Por conta das propriedades antioxidantes, que combatem os radicais livres, o consumo de substâncias carotenoides tem importância especial para a saúde da pele. A ingestão de alimentos ricos em alfa e beta-caroteno evita o aparecimento de manchas e rugas. Tais propriedades fazem ainda mais diferença durante o verão. Isso porque elas combatem os efeitos negativos da radiação solar.
CADERNO VIDA - ZH
Opção saudável para emagrecer, cártamo é a nova mania nas academias brasileiras
Conhecido como açafroa ou safflor, o óleo da semente combate os radicais livres
Muito difundido atualmente nas academias e no meio desportivo, o suplemento alimentar conhecido como óleo de cártamo vem ganhando cada vez mais adeptos, principalmente por aqueles que desejam perder peso com saúde. Segundo a nutricionista Natalia Lautherbach, da Rede Mundo Verde, usá-lo para moderar o apetite é possível pois ele estimula a lipólise, ou seja a “quebra” de gordura e a oxidação, “queima”, de gordura corporal.
Dessa forma, a pessoa se sente mais satisfeita com a ingestão de uma quantidade menor de alimentos.
— Por tratar-se de uma gordura, o óleo de cártamo promove a sensação de saciedade, auxiliando na redução do apetite. Além disso, ele é responsável por regular o hormônio gastrintestinal grelina, de ação orexígena, isto é, estimulante da fome — explica a especialista.
No entanto, a nutricionista afirma que, sozinho, os benefícios do nutriente são limitados.
— Para que a perda de peso e para eliminar a gordura corporal de forma saudável é essencial realizar uma reeducação alimentar e praticar exercícios físicos regularmente — alerta.
Conforme Natalia, as sementes que dão origem ao óleo de cártamo são ricas em polifenóis e ácidos graxos essenciais, nutrientes que temos que obter através da alimentação, pois o nosso organismo não os produz. Além disso, o óleo é composto por acido oléico (Ômega-9) e, principalmente, por ácido linoléico (Ômega–6).
De acordo com a especialista, por ser um óleo de origem vegetal, ele é riquíssimo em vitamina E, que possui ação antioxidante e atua “varrendo” os radicais livres do organismo.
Natalia diz ainda que, apesar de se tratar de um produtor natual, a auto-indicação é desaconselhada, pois é fundamental estar atento a possíveis danos à saúde.
— Por tratar-se de um suplemento alimentar, o seu consumo deve ser acompanhado por um nutricionista ou por um médico — destaca.
BEM-ESTAR
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